O Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura (DERAL) realizou uma reunião de avaliação de safra em Sulina, contando com a participação de representantes do IDR, IBGE, Defesa Civil, cooperativas locais e do setor agrícola municipal. O encontro abordou os resultados da safra de inverno de 2024, destacando o crescimento da área cultivada de trigo, que passou de 1.700 para 2.100 hectares, com uma produtividade de 80 sacas por alqueire. Também foram analisadas culturas como aveia, canola e trigo mourisco, que vêm ganhando espaço na região.

Na safra de verão 2024/2025, observou-se um expressivo aumento na área de feijão, que saltou de 30 para 700 hectares, impulsionado pelos preços elevados no início do plantio. No entanto, a desvalorização da saca impactou a rentabilidade dos produtores. Já o milho apresentou um aumento significativo, com 500 hectares destinados à colheita de grãos e uma produtividade média esperada de 430 sacas por alqueire. A produção de silagem também se destacou, com 2 mil hectares plantados para atender a demanda leiteira do município.

A cultura da soja, principal atividade agrícola de Sulina, teve uma leve redução na área plantada, totalizando 4.700 hectares, devido ao crescimento de outras culturas. A expectativa é que a produtividade varie entre 150 e 200 sacas por alqueire, influenciada por condições climáticas adversas a partir de dezembro. Apesar disso, a safra é considerada boa e a segunda safra já está em andamento, com produtores decidindo entre feijão e milho para o novo plantio.

Por fim, a reunião também abordou a produção de frutas, olerícolas e piscicultura, setores que vêm crescendo e agregando valor às propriedades locais. A elaboração do Valor Bruto da Produção (VBP) será realizada nos próximos meses, com base nos dados coletados. O grupo voltará a se reunir em junho ou julho para revisar os resultados da safra de verão e projetar a próxima temporada agrícola.